Maria Clara
Maria Clara Tati Jacome Murray (8 Agosto de 1908 - 13 Julho de 1984).
Neta do maestro Felice Fortunato Tati, a música esteve sempre presente em sua vida. Foi uma cantora soprano ligeiro que iniciou sua carreira na Rádio Educadora do Brasil, em 1929, cantando pequenas operetas em horário nobre. Em 1930, ela ingressou no Instituto Nacional de Música, onde estudou canto com a professora Nícia Silva, ao lado de Gilda de Abreu. Em 1935, após graduar-se, ela recebeu uma medalha de ouro no concurso anual de canto da instituição, além de ministrar aulas de canto. Passou pelas rádios Clube do Brasil, Ipanema, Guanabara, Transmissora e Nacional, muito aclamada pelo público e pela crítica. Seu ardente desejo de entrar para o teatro lírico foi realizado em 1937, quando Gabriella Besanzoni a ouviu no rádio e a convidou para atuar na Companhia Lírica do Teatro Municipal, na ópera Rigoletto, interpretando o papel principal de Gilda. A falta de tempo decorrente dos contratos com o rádio não deixava que ela atuasse em mais concertos. Casou-se com José Edwin Murray em 10 Março de 1941, com quem teve quatro filhos. Após se casar, ela acabou não trabalhando mais com música profissionalmente, dedicando-se à família, mas continuou cantando esporadicamente no coro do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Morreu aos 75 anos, vítima de enfisema pulmonar decorrente de uma bronquite crônica. Seu legado na música passou para o seu filho José Murray e seu neto Daniel Murray, ambos cantores e violonistas. |
Atuação em:
Ano |
Personagem |
Filme |
Estúdio |
1938 |
Branca de Neve (canções) |
Sonofilms |